“Camilo Pessanha e o sistema judiciário chinês na sua época” é o tema da conferência, organizada pela Fundação Oriente e pela Associação Wenceslau de Morais, que se realiza no dia 30 de Outubro, às 18h00, no Museu do Oriente.
Na passagem do século XIX para o século XX, Camilo Pessanha – que habitava em Macau, na altura uma colónia portuguesa – relata a aplicação da justiça na vizinha China, numa época de desagregação do milenar regime imperial.
Com uma linguagem pictórica, cinematográfica, Pessanha regista a extrema crueldade a que eram sujeitos os que tinham a desventura de cair nas malhas da lei.
O poeta português, considerado o expoente máximo do Simbolismo, viveu em Macau grande parte da vida, a trabalhar como conservador do registo predial e, depois, juiz de comarca.
Publicou poemas em várias revistas e jornais mas, apenas, um único livro, Clepsidra (1920), uma compilação de todos os seus trabalhos. Apesar da pequena dimensão da sua obra, Camilo Pessanha é considerado um dos poetas mais importantes da língua portuguesa.
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