21 maio 2010

Teatro: Chapitô acolhe "O Naufrágio do Titanic"

A 10 de Abril de 1912 o maior navio transatlântico do Mundo, o Titanic, embateu contra um iceberg, causando a morte, por afogamento, a mil e quintas pessoas.

Desde então, este acontecimento histórico tem fascinado meio mundo, dando origem à publicação de um incontável número de livros, a pelo menos 3 longas-metragens, uma ópera e até a Brodway produziu um musical acerca desta pioneira, mas trágica viagem.

Porque é que este desastre nos fascina tanto? Existirá uma espécie de curiosidade mórbida aliada ao facto de se terem registado tantas mortes? Ou será pelo facto de continuarem a ocorrer catástrofes no mar? (Em 1990, cento e cinquenta e oito pessoas morreram a tentar combater um incêndio no ferryboat Scandinavian Star) Será o Titanic uma prova viva da fragilidade da tecnologia perante o poder da natureza? Ou será que os danos causados por este naufrágio podem ser interpretados como um símbolo da decadência do “class-system”.

Sinopse:
Quer isto dizer que temos história? Se sim……

Representar, a duas mãos, o naufrágio do Titanic é quase como entregar ao desastre uma peça, à semelhança do que aconteceu com o próprio navio. Mas os ingleses sempre se orgulharam das suas desaventuranças, citemos, a exemplo, os episódios da Carga da Brigada Ligeira (1854) ou o histórico episódio de Dunkirk.

“O Naufrágio do Titanic”, da dupla de comediantes ingleses Kesselofski & Fiske, embarca-nos pelos terrores de uma viagem, mas, desta feita, de uma forma razoavelmente mais segura. Por outro lado, promete satisfazer a nossa curiosidade mórbida de como seria se nos afogássemos sem precisarmos de molhar os pés. “O Naufrágio do Titanic” é uma viagem por uma experiência com 46000 toneladas de catástrofe, que promete restringir qualquer um de colocar gelo, nem que seja no whisky.
 
Um espectáculo em cena de 26 a 29 de maio no Chapitô.

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