Alicia Framis desenvolve para Purificación García e para o Centro de Arte LABoral um projecto especial que consiste na criação de uma carteira cujas vendas são destinadas a fins solidários.
Purificación García e a equipa LABoral, liderada por Rosina Gómez – Baeza, unem forças para levar a cabo um projecto onde a arte, a moda, as novas tecnologias e o compromisso social estão associados. Uma colaboração que implica diversos agente culturais com o fim de financiar projectos de cooperação e ajuda ao desenvolvimento da Índia.
A artista Alicia Framis é a eleita para dar forma a um projecto que se materializa numa carteira com luz no seu interior. Luz de energia, luz de tecnologia, luz de esperança.
Framis, artista comprometida e audaz, decide que o projecto nasce na Índia. Não em qualquer lugar desse extenso país, mas sim numa das suas regiões mais pobres, em Uthar Pradesh, mais concretamente na aldeia de Dallipur.
Com a intenção de fazer chegar Luz a uma comunidade que em pleno século XXI vive na penumbra, Framis elabora uma serie de propostas para pôr em prática a sua ideia jogando com elementos como LEDS, baterias solares, dínamos… todos com uma mesma mensagem: THINKING OF DALLIPUR.
Rapidamente a equipa de produção da LABoral, com David Cuartielles no comando, começa a trabalhar nas ideias de Alicia. Cuartielles é o Director do Laboratório de Protótipo da School of Arts and Communication da Universidade Malmö, na Suécia, e o criador, junto com Massimo Banzi de Arduino, da plataforma de hardware de código aberto, usada para por em funcionamento desde processos muito simples até sistemas mais complexos em projectos tanto artísticos como educativos. Por exemplo, pode por um robot a funcionar, construir instrumentos musicais, activar as luzes de um teatro, por em funcionamento um sistema de anti-incêndios, montar jogos matemáticos, físicos e muitas outras coisas.
Desta colaboração nascem os protótipos especiais que se apresentam neste dossier e que serão exibidos em LABOral no próximo dia 13 de Maio com o motivo do lançamento da carteira. Através deles relacionam-se as novas tecnologias, o uso responsável da energia e a sustentabilidade.
Tanto os protótipos como a instalação que serão apresentados na LABoral serão levados a cabo empregando mini Arduinos cujo desenho publicado poderá usar-se livremente.
Purificación García trabalha a ideia da Alicia a fim de transportá-la às suas lojas. A equipa de acessórios dá forma à carteira criada por Alicia Framis: trata-se de um modelo em algodão fabricado na Índia, como não podia deixar de ser. Foram seleccionadas seis cores divididas em duas gamas - as cores da terra (azul, verde e bege) e as cores do mercado das especiarias (fucsia, laranja e violeta). A frase que dá nome ao projecto fica iluminada por um adesivo fotoluminiscente que brilha no escuro, tal como a artista o concebeu no seu projecto inicial.
O projecto será complementado com uma instalação concebida por Alicia Framis que estará nas montras das principais lojas da desenhadora a partir do mês de Maio. Com a intenção de que a carteira seja acessível a todos os públicos, o seu preço será muito especial.
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