02 março 2010

Livro: Prémio Leya 2009 "O Olho de Hertzog"

O Prémio Leya será entregue ao escritor Moçambicano João Paulo Borges Coelho na próxima semana, em Maputo, pelo Presidente de Moçambique, Dr. Armando Guebuza, e pelo Primeiro Ministro de Portugal, Engº José Sócrates. A cerimónia realiza-se no próximo dia 4 de Março, na Embaixada de Portugal em Maputo, durante o jantar de retribuição oferecido pelo Primeiro Ministro português ao Presidente moçambicano. O autor foi distinguido pelo seu livro "O Olho de Hertzog", que chega às livrarias portuguesas no dia 5 de Março, com a chancela Leya, chegando na mesma altura às livrarias moçambicanas, com a chancela da editora Ndjira. O livro vencedor do Prémio Leya 2009 foi dado a conhecer em Outubro último quando o júri, presidido por Manuel Alegre, decidiu distinguir este romance inédito de João Paulo Borges Coelho.

Depois da sessão de dia 4, estão já agendadas diversas sessões de apresentação do livro nos países de língua portuguesa. Assim, ainda em Maputo, realizar-se-á uma sessão de lançamento de “O Olho de Hertzog” na segunda semana de Março, com apresentação do Prof. Gilberto Matusse, Professor de Literatura na Universidade Eduardo Mondlane. Ainda em Março, João Paulo Borges Coelho viajará para Portugal para apresentar o seu premiado livro. Estão marcadas três sessões de apresentação – em Lisboa, na Sociedade de Geografia, a 18 de Março, com apresentação do Prof. Fernando Rosas; no Porto, a 19 de Março, na Livraria Leitura Shopping Cidade do Porto, com apresentação do Prof. Salvato Trigo; e em Coimbra, na Livraria Almedina, a 20 de Março, com apresentação do Prof. Boaventura Sousa Santos. O livro “O Olho de Hertzog” será também publicado pela Leya em Angola e no Brasil, países que o autor visitará, estando a sessão de apresentação em Luanda agendada para finais de Março e a de São Paulo para o mês de Junho.

“O Olho de Hertzog” é um romance policial que conta a aventura do oficial alemão Hans Marenholz, em 1919, na Moçambique do pós Grande Guerra. História de heroísmo e de esperança, foi descrito pelo júri do Prémio Leya como um romance «de grande intensidade» e «que nos restitui o contexto histórico dos combates das tropas alemãs contra as tropas portuguesas e inglesas na I Guerra Mundial, na fronteira entre o ex-Tanganica e Moçambique, o confronto entre africânderes e ingleses, a emigração moçambicana para a África do Sul, a reacção dos mineiros brancos, as primeiras greves dos trabalhadores negros e a emergência do nacionalismo moçambicano, nomeadamente através da imprensa e dos editoriais do Jornalista João Albasini».

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