03 setembro 2010

Música: Karma Train editado

BIOGRAFIA
António Gaspar Mão de Ferro Gualter Cardoso, nasceu no Porto, a 25 de Junho de 1976. A sua relação com a música, começou aos 11 anos e a guitarra foi muito cedo a sua referência, influência do pai, Joaquim Cardoso empresário e músico conceituado da famosa banda dos anos ’60 Tártaros.

Cedo descobriu a paixão da sua vida, a música! Tornou-se num autodidacta da guitarra, e aprendia sobretudo, através da sua dedicação sob a orientação do pai. António integra a primeira banda aos 13 anos, Sociofobia, de rock sinfónico.

Criou um estilo próprio tendo por base os Blues. A magia e o êxtase com que tocava evidenciavam solos de excelente qualidade e criatividade. Aos 17 anos, os Blues ganharam definitivamente um espaço importante na sua vida musical, com a banda Rithm, Funk, Soul and Blues, onde o António foi acumulando, por bares e clubes de jazz de todo o país, a experiência e a consolidação do guitarrista e do músico.

Um ano mais tarde, participa pela primeira vez numa edição discográfica, e nesse mesmo ano integra a Minnemann Blues Band, uma das mais antigas bandas do género em Portugal, constituída por músicos reputados: Wolfram Minnemann, Manuzé, Rui Ferraz e Rui Azul. Participou em diversos festivais de Jazz e Blues (Funchal Jazz; Simply Blues, Viana do Castelo e Seia Jazz, Douro Blues). Gravou ao vivo, decorria o ano de 1996, no Blues Café em Lisboa.

Em 1998, com 22 anos, António Mão de Ferro integra a conhecida banda portuguesa GNR (Grupo Novo Rock), ao lado de nomes como Rui Reininho e Toli Machado. Grava Popless e o Lago dos Cisnes em 2002, sendo este disco um dos mais famosos da banda. Foram inúmeras as actuações na televisão e em concertos no país e no estrangeiro, culminando em 2006 com a comemoração dos 25 anos dos GNR, no mediático festival Rock In Rio, em Lisboa.

O baixista Jerrel Lamar, um dos elementos dos Platters, e que tocou com Gino Vanelli, Herbie Hancock e Stevie Ray Vaughan, convida em 2004 o António Mão de Ferro para participar no seu projecto a solo. Em 2005 grava 4 faixas do projecto deste conhecido norte-americano, onde também participaram: Gregg Bissonette, Marcio Montarroyos, Ney Matogrosso e Alcione.

O ano de 2004, revela-se um dos mais importantes da sua vida, nasce a 16 de Agosto a sua filha Margarida. São inúmeros os projectos em que o António tem participado, invariavelmente deixando em todos eles, o seu toque de profissionalismo e classe.

Foi reconhecida a sua actuação, pelos seus incríveis solos com o Talk Box, no festival de Gaia Blues 2007, como aliás descreveu a conhecida revista inglesa Modern Guitars: “Especially enjoyed Ironhand's use of the Talk Box effect on a couple of numbers. Added much to the heartfelt quality of his solos”.

Em 2007, inicía a sua carreira a solo, compõe, canta, toca guitarra e constitui simultaneamente a sua banda. Grava os seus primeiros originais no Estúdio Vale de Lobos de Rui Veloso e dá início à construção deste trabalho. Este disco tem um sentimento muito especial para o António. É dedicado à memória do seu pai, a todo o seu percurso e à dedicação e 2010 é o ano escolhido para o lançamento do seu primeiro álbum a solo – Karma (Train).

KARMA (TRAIN)
A viagem de uma vida, onde assumimos de corpo inteiro as nossas alegrias e tristezas, os nossos sentimentos e acções.

Vamos falar de vidas e de vivências durante uma viagem que tem múltiplos apeadeiros e múltiplos estados de consciência.

Precisamos de lidar com os nossos fantasmas, os nossos medos e ódios, as nossas perdas e inseguranças.

A vida é um maravilhoso percurso de mudanças e viragens. A vida em si mesmo personifica estados, quer sejam eles de actividade ou de comportamentos, de vitalidade, de colectividade ou nas mais diversas formas de usufrir da vida e dos bons momentos.

Existimos num cansaço permanente de enganar a nós próprios, desperdiçando muito do tempo precioso com negativadades, quando podiamos procurar um caminho de volta e recuperar o tempo perdido. Na redenção poderá residir o eficaz remédio.

Aproveitar a vida, não desperdiçar sensações, amar e sonhar sempre, mesmo quando nos surge algo menos bom. Aceitar regras quando elas fazem parte do equilibrio necessário das coisas. Ficaremos sempre com imagens e recordações que nos marcarão, mas acima de tudo O MAIS IMPORTANTE É VIVER.

BOA VIAGEM !

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