A importância do pensamento de Confúcio no desvendar da língua chinesa e a verdadeira essência do budismo Zen estão em destaque no Museu do Oriente que, no dia 9 de Outubro, dá início a dois cursos de longa duração dedicados a estas temáticas.
De 9 de Outubro a 27 de Novembro, “Introdução à Filosofia Chinesa: O Pensamento de Confúcio” pretende despertar o interesse para a aprendizagem da língua chinesa, utilizando, de forma inovadora, a literatura clássica.
O curso, dividido em oito sessões (todas ao sábado), tem como ponto de partida os Analectos, de Confúcio, base para o estudo de conceitos e frases paradigmáticas.
A partir desta obra, o objectivo é desvendar, aos olhos dos ocidentais, a estrutura da língua chinesa, os seus misteriosos caracteres – com diferentes significados na língua antiga e moderna – e sua complexa gramática.
De 9 de Outubro a 20 de Novembro, o Museu do Oriente apresenta o seminário de introdução ao Budismo Zen; uma formação dividida em quatro sessões (todas ao sábado), que pretende fazer uma aproximação ao verdadeiro Zen, desvirtuado nos últimos anos para melhor seduzir praticantes.
Yves Shoshin Crettaz, monge responsável do dojo zen de Lisboa e coordenador do seminário, leva os participantes a mergulharem nas raízes no Budismo indiano e no Taoísmo chinês.
O curso segue pelo estudo dos ensinamentos do Buda Shakyamuni, passa pela eclosão do zen na China do século VI e pela sua ascensão no Japão do século XIII, terminando na actual Europa onde, desde há 50 anos, o zen atrai cada vez mais pessoas, desejosas de viver plenamente o presente.
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