Conhecer as técnicas básicas do uso do pincel e da tinta e compreender a evolução e os encantos de uma arte milenar, são os objectivos do curso de caligrafia chinesa que o Museu do Oriente organiza no mês de Fevereiro.
Durante quatro sessões, os participantes têm a oportunidade de observar obras de antigos calígrafos e aprender como a perfeição dos traços e a correspondência entre os elementos de um caractere provocam sensações estéticas. O curso exemplifica como se consegue o equilíbrio e a simetria da distribuição da estrutura dos caracteres, e o contraste entre os vários factores da composição – em que se misturam o conceito, o pensamento, o espírito, e o estilo do próprio calígrafo.
Ao longo dos cinco mil anos de História da civilização chinesa, a escrita tornou-se uma arte singular devido às características pictográficas que apresenta. Tradicionalmente, os caracteres são escritos com instrumentos e material de escrita específicos, como o pincel e a tinta chinesa, num papel fabricado com raízes de certas árvores – bambu, palha de arroz e até fibras de seda e de algodão.
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