“Caligrafia chinesa”, “O Japão num piscar de olhos” e “Arquitectura e Arte Indo-Portuguesas. O Nome e as Coisas.” são os cursos promovidos pelo Museu do Oriente, a partir de Fevereiro, que dão a conhecer, ao pormenor, características das culturas chinesa, japonesa e indiana.
Durante quatro sessões, o workshop de caligrafia chinesa revela os segredos desta arte milenar, através do ensino das técnicas básicas do uso do pincel e da tinta e da observação de obras de antigos calígrafos.
“Arquitectura e Arte Indo-Portuguesas. O Nome e as Coisas.”, coordenado por Paulo Varela Gomes, pretende conduzir à discussão de questões acerca da Arquitectura e das artes dos católicos de Goa, que a história, tanto de Portugal como da Índia, não tem abordado frequentemente.
A denominada Arte “indo-portuguesa” constitui a mais importante contribuição dos católicos da Índia para a história da Arte mundial. Torna-se premente debatê-la, não enquanto fenómeno apenas artístico, mas como um conjunto de manifestações culturais resultantes da busca de identidade dos católicos de Goa – e depois de outras partes da Índia – em conjunturas históricas particulares.
Entre 6 de Fevereiro e 22 de Maio, o curso “O Japão num piscar de olhos”, coordenado por Eduardo Kol de Carvalho, aborda os seculares laços de amizade luso-nipónica, sedimentados através de um forte intercâmbio cultural no passado, mas também, no presente.
A troca de experiências e saberes através da Arte, numa viagem breve mas absorvente ao mundo dos melhores amigos de Portugal, no Oriente, é a proposta deste curso que revela, ainda, o motivo pelo qual os japoneses são, simultaneamente, o povo mais tradicionalista e inovador da aldeia global.
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