A Cidade do Santo Nome de Deus de Macau ou da China é um testemunho vivo da possibilidade de convivência e de progresso de povos com culturas e modos de vida muito distintos, convivência que pode durar séculos sem grandes sobressaltos, como é o caso presente.
O estabelecimento de portugueses na costa meridional chinesa, em meados de Quinhentos, potenciou a transformação de um pequeno conjunto de aldeias piscatórias numa florescente metrópole, hoje integrada na República Popular da China, mas com marcas indeléveis da ligação plurissecular a Portugal, e um estatuto político-administrativo de excepção.
Este livro não pretende fazer mais uma história do nosso estabelecimento, nessas longínquas paragens, o que outros autores com persistência e competência já alcançaram, nem uma dissertação sobre as relações entre o Reino Lusitano e o Império do Meio, durante a vigência das dinastias Ming e Qin, mas apenas determinar o que foi a evolução urbana macaense de raiz portuguesa, ou potenciada pela presença lusa e luso-descendente, das suas gentes e da sua Administração, estudados que foram os traçados viários e as construções que estes definiram.
Um livro editado sob a chancela da Coimbra Editora.
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