16 junho 2010

Automóvel: Megane GT Line

“GT Line”… A designação não deixa dúvidas quanto ao conceito que encerra, mas a gama GT Line que agora está disponível em toda a família Mégane não apela apenas ao carácter desportivo. Um desportivo sim, mas personalizado, sem renunciar aos valores que fazem a história de sucesso da última geração Mégane, como conforto, economia, respeito pelo ambiente e um custo de aquisição que, em relação às versões “tradicionais”, se cifra em apenas 800 euros. No fundo, a gama Mégane GT Line representa a “democratização” dos desportivos e para todos os gostos e necessidades, já que está disponível nas carroçarias berlina, coupé e break.

Introduzir nos mais populares motores de pesquisa de internet o termo “800€” de imediato remete-nos, por exemplo, para o preço que alguns portugueses parecem dispostos a pagar por um concerto de uma célebre banda irlandesa em Coimbra. Mas associada à expressão “800€” em breve vai estar o Mégane, com a gama GT Line. E porquê a associação aos “800€”? Porque é esse o valor que os clientes têm de despender a mais para adquirir a mais recente proposta desportiva da família Mégane.

Mas antes de dissecar os princípios em que assenta a gama GT Line, importa sublinhar que está disponível nas carroçarias berlina, coupé e break e com a motorização diesel 1.5 dCi 110 FAP, bem como com o bloco a gasolina 1.4 TCe de 130 cavalos. Novidade é o facto do Mégane Coupé, equipado com o 1.5 dCi 110 FAP, poder ser adquirido com a nova caixa de velocidades automática de dupla embraiagem da Renault, a EDC (Efficiente Dual Clutch).

Mais do que as semelhanças, porque elas assentam nos princípios que têm feito o sucesso comercial da família Mégane, vamos escalpelizar o que verdadeiramente distingue a gama GT Line das versões mais “convencionais” dos Mégane…

DISTINÇÃO DESPORTIVA NO EXTERIOR E HABITÁCULO
No exterior não passam despercebidas as jantes específicas de 17 polegadas, os desportivos pára-choques frente/trás, assim como o difusor de ar localizado na traseira. Mas a personalização desportiva do exterior estende-se às máscaras negras nos faróis dianteiros, aos retrovisores e puxadores das portas em “Dark Metal”, sendo que na Sport Tourer (a designação adoptada para a carroçaria Break) também as barras do tejadilho são em “Dark Metal”.

Quanto ao habitáculo, a montagem dos bancos em tudo idênticos aos que equipam o Mégane Renault Sport remete, desde logo, para o universo dos desportivos que caracteriza a gama GT Line, sendo que o volante específico revestido a couro, os pedais em alumínio, o painel de instrumentos analógico – também comum ao R.S., mas com o fundo em cinzento – bem como a inserção da sigla “GT Line” nos apoios de cabeça, no tablier e nas soleiras das portas, completam o ambiente desportivo no interior.

CHASSIS “SPORT” COMUM A TODAS AS CARROÇARIAS
Mas em relação aos Mégane mais “clássicos”, outras diferenças há que são apenas perceptíveis ao volante. Nesse sentido, destaque para o facto dos sensores de parqueamento traseiro e dos retrovisores rebatíveis electricamente equiparem de série a gama GT Line. Por outro lado, comum a todas as carroçarias é o chassis Sport (habitualmente um exclusivo do Coupé) e que é caracterizado por ser rebaixado em 12mm em relação aos tradicionais chassis berlina e break, mas também por uma maior rigidez das molas de suspensão e uma menor altura do centro da barra estabilizadora.

OFERTA DE DUAS MOTORIZAÇÕES DISTINTAS
Quanto a motorizações, a gama GT Line reparte-se em duas propostas bem distintas:

O Motor TCe 130 Euro 5, acoplado a uma caixa de velocidades manual de seis relações. Um motor, de carácter vigoroso, optimizado para desenvolver uma elevada potência e binário desde os mais baixos regimes, de forma a tornar a condução extremamente agradável. Graças ao apurado estudo dos sistemas de injecção, sobrealimentação e gestão do motor, os consumos são muito equilibrados, detendo emissões de CO2 moderadas na sua classe.

O motor dCi 110 FAP Euro 5 Renault eco2. Um bloco que oferece elevados níveis de binário e potência específica, com consumos moderados e baixas emissões de CO2, surpreendendo pelas acelerações e pelas recuperações. Um motor que é proposto com uma caixa de velocidades manual de seis relações ou com a nova transmissão automática de dupla embraiagem EDC (Efficient Dual Clutch). Uma estreia absoluta na gama Renault e no motor dCi 110 FAP, em particular, tendo sido desenvolvida para proporcionar um maior prazer de condução, mas com consumos comedidos, graças à sua extrema eficácia de funcionamento. Com 130g de emissões CO2 é simplesmente imbatível na sua categoria.

Ou seja, argumentos mais do que suficientes para justificarem os 800€ de acréscimo do preço em relação aos Mégane mais “convencionais”. A gama GT Line está disponível a partir dos 26.500 euros para o Mégane Berlina, 27.150 euros para o Mégane Coupé e 27.700 euros para o Mégane Sport Tourer.

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