O Jardim Zoológico, no âmbito dos programas de conservação que coordena ou financia no estrangeiro, lança a campanha “De mão dada com a Conservação. Esta é a nossa Natureza!”.
Conservar, reproduzir e reintroduzir espécies em vias de extinção é a missão do Jardim Zoológico, que é cumprida diariamente tanto no parque como nos habitats naturais.
Os programas de conservação do Jardim Zoológico têm incluído a reintrodução de animais como a Shibula, um Rinoceronte-preto fêmea que foi levado para África do Sul. A Shibula já tem 5 crias e este é considerado por todos os Zoos do mundo, um caso de conservação de sucesso. A educação e sensibilização de populações locais não são esquecidas e é lhes pedido que protejam a fauna e a flora que as rodeiam.
Em Madagáscar, por exemplo, a floresta tropical foi desaparecendo, e nos dias de hoje permanecem somente 5 a 8% da floresta que cobria inicialmente a ilha . A Floresta de Farankaraina é uma das últimas intactas, tendo sido escolhida pelo Jardim Zoológico e pelo Zoo de Doué-la-Fontaine (França) para um programa de conservação. Dessa parceria já resultou, nomeadamente, a construção de quatro barragens e a House of Sahongongno, no parque que acolhe o projecto de conservação da Rã-Tomate.
Na África continental, nos Camarões, são financiados programas de conservação in situ dos Gorilas e na República Democrática do Congo com os Okapis.
Na Colômbia, onde habitam os Saguins-cinzento, espécie que se encontra em perigo e que conta com o financiamento por parte do Jardim Zoológico, um dos objectivos é perceber as causas de mortalidade desta espécie. Neste mesmo programa, foram distribuídos folhetos e fizeram-se workshops com o intuito de sensibilizar a população.
No Brasil, o Jardim Zoológico financia programas de conservação dos Macacos-capuchinho e dos Saguins-bicolor. Neste último são incluídos estudos de Etologia e Genética.
Já na ilha das Flores na Indonésia, onde vive o Dragão de Komodo, está a ser desenvolvido um programa de conservação desenvolvido em conjunto com o Zoo de Roterdão. As Flores são a única ilha onde esta espécie não é protegida.
Ainda na Indonésia, na ilha de Bornéu vive em condições muito precárias o Rinoceronte-de-bornéu (estima-se que existam somente 30 animais desta espécie). Um técnico do Jardim Zoológico deslocou-se ao local e colaborou no projecto de conservação in situ da fundação SOS Rhino.
Já na Austrália, o Jardim Zoológico apoia a Australian Koala Foudation, uma organização não governamental sem fins lucrativos, colaborando no programa in situ para a conservação do Koala.
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