Montserrat Rico Góngora estreou-se entre nós com Passageiros da Neblina, um romance que, segundo Vítor Quelhas (no Expresso), «embora por vezes denso, interessa não só aos leitores de literatura histórica e de mistério mas também aos mais fascinados pelo esotérico e o romântico.»
A Abadia Profanada, tal como o anterior livro da autora, é um romance baseado em factos reais. A história parte de um acontecimento histórico, a visita de Heinrich Himmler, um dos homens mais poderosos da Alemanha Nazi, em Outubro de 1940, à abadia de Montserrat (em Barcelona) e desenrola-se em torno da demanda do Santo Graal. Diz a lenda que o Cálice Sagrado foi levado para o Mosteiro de Montserrat pelos últimos templários e que aí foi escondido numa das grutas da montanha.
Partindo deste acontecimento, que supostamente fazia parte das investigações acerca da localização do Santo Graal, algo que há muito fazia parte dos planos do regime Nazi, Montserrat investigou a obsessão de Himmler em torno do Santo Graal, chegou à fala com um monge que o conheceu e teceu uma história onde se vislumbram as tendências esotéricas do regime chefiado por Hitler.
Numa entrevista da autora concedida a Europa Press, Rico Góngora assegurou que o Nazismo «procurava um talismã que o ajudasse a vencer a guerra e a prolongar o Reich» e, por ele, lançou-se numa busca em diferentes pontos da Europa.
A história tem início na violenta discussão entre Himmler e o monge Ripoll, em Montserrat, cuja visita a Barcelona acabou eclipsada devido ao facto de ter tido lugar no mesmo dia em que se deu o encontro entre Franco e Hitler, em Hendaya, e prossegue com Montserrat Rico Góngora a reconstruir toda uma época determinante para um novo rumo mundial.
Um livro editado pela Planeta.
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