A cidade de Tomar vai transformar-se num verdadeiro palco nos próximos dias 16, 17 e 18 de Abril com o mais uma edição da Mostra Teatral da Concelhia, a realizar nos Lagares d'El Rei e com entrada livre para todas as peças.
A Mostra Teatral da Concelhia, que reúne mais de meia centena de artistas locais, e é constituída por seis peças de teatro ao longo de uma semana, uma organização da Câmara Municipal de Tomar e dos grupos teatrais participantes: a Oficina de Teatro Canto Firme de Tomar, o Grupo de Teatro e Convívio de Aboboreiras, o Grupo Fatias de Cá, o Grupo Ciranda em Palco (CIRE), o Grupo de Teatro Vilanovense e o Grupo Ultimacto.
Programa:
Mostra de Teatro Concelhia
Data: 14 a 18 Abril
Local: Lagares d’El Rei
Quarta 14, 21h17
“Sangue Pisado”
Oficina de Teatro (Canto Firme de Tomar)
Sinopse: Sara e Maria é duas terroristas que estão presas. Na cela encontram-se com os seus fantasmas e pesadelos, vivem o jogo dramático da culpa. Confrontam-se a vingança e o ódio, as causas políticas, a missão e o dever. Elas estão presas ao eco dos seus actos brutais e há sangue pisado por detrás de cada palavra.
Na cela as suas vidas fundem-se e explodem. Decide-se o destino e o significado da sua luta.
(M/16, 50 min.)
Ficha Artística - Texto: António Manuel Revez; Encenação: José Conchinha; Interpretação: Lia Fernandes e Vanessa Vinhais;
Quinta 15, 21h19
“Histórias de (des)encantar”
Grupo de Teatro e Convívio de Aboboreiras
Sinopse: Bruxas, Lobisomens, vozes estranhas, sombras bizarras na noite, as mouras e os seus encantamentos… A nossa terra foi fonte de mil e uma crenças aterradoras, revelações contadas e vividas pelos antigos.
Um conjunto de pequenas histórias recolhidas pelo grupo de teatro, que nos recordam os tempos em que o sobrenatural era crença vivida e temida como sendo realidade.
(M/6, 1h)
Ficha Artística - Autoria: Grupo de Teatro e de Convívio de Aboboreiras; Encenação: Ana Antunes;
Sexta 16, 21h21
“A Comissão de Festas”
Fatias de Cá
A Comissão de Festas de Tomar decidiu aproveitar uma página local baseada num vago acontecimento histórico, "O Massacre dos Doze Nabantinos", para fazer uma representação de teatro histórico. Na Comissão, contudo, há um jovem professor de esquerda que decide aproveitar o projecto para a defesa da revolução proletária… As reuniões da Comissão tornam-se batalhas simbólicas na defesa dos pontos de vista contrários, de esquerda e de direita, cuja facção é liderada pela conservadora mulher do presidente da Comissão. O próprio acontecimento transforma-se num violento confronto entre as duas facções, com resultados catastróficos. A intervenção da Polícia traz uma relativa acalmia final, mas já outra representação de teatro histórico Franceses contra Tomarenses parece uma atraente possibilidade.
(M/12, 1h + intervalo + 45 min.)
Ficha Artística - Tradução e Versão: Carlos Carvalheiro (a partir de Alan Ayckbourn); Banda sonora: Fatias de Cá;
Sábado 17, 15h23
“Sonho Mágico”
Ciranda em Palco (CIRE)
Sinopse: Um grupo de amigos encontram-se em casa de uma amiga para brincar e decidem ouvir uma história de uma sereia. Todos adormecem ao ouvi-la e sonham que estão no fundo do mar…
Este Sonho Mágico fala de uma sereia que queria muito ir a terra com o seu fiel amigo caranguejo, conhecer os humanos e fazer novas amizades.
O pai acaba por autorizar a sua ida a terra e ela apaixona-se por um pescador que salvou de uma tempestade. A sereia fica triste por não ser humana mas é ajudada por uma feiticeira que lhe dá pernas em troca da sua bela voz.
O pescador apaixona-se pela sereia e vivem felizes para sempre em terra… e ainda muito mais felizes ficam depois de o caranguejo conseguir devolver a voz à sua amiga.
…Em casa, os amigos acordam do sonho com a sensação de que aconteceu mesmo mas foi apenas um sonho… um Sonho Mágico!
(M/3, 40 min.)
Sábado 17, 21h25
“Tomar… em (des)concerto”
Grupo de Teatro Vilanovense
Sinopse: Num café, aparentemente normal, dois criados criam a confusão, transformando o ambiente calmo e sereno num espaço alegre e descontraído. Como tudo não bastasse, aparece ainda uma velha bêbada, que torna a vida dos criados ainda mais difícil. Um desajeitado presidente de câmara aprece com a sua não menos desajeitada mulher, a escrever um discurso para a inauguração de uma hipotética estátua que nunca aparece.
(M/6, 1h 15m)
Ficha Artística
Interpretação: José Lagarto, Amâncio Ribeiro, Graça Martins, Celeste Silva, Carlos Santos, Manuel António, Cesaltina Baptista, Gustavo Dinis e Virgínia Martins; Apoio Técnico: André Lagarto; Caracterização e Figurinos: Deolinda Ferreira
Domingo 18, 10h27
“Onde pára o Joanico?” (M/4, 45 min.)
ULTIMAcTO! (SCOCS)
Sinopse: Cá o Joanico Viageiro de volta! E com muitas novidades, novas, novinhas em folha.
E como costume, estou desertinho para as poder contar, de viva voz, a quem as quiser ouvir. Pois eu, como viageiro, não quero só conhecer novos lugares, quero também dá-los a conhecer.
Ao longo deste tempo fiz várias viagens, conheci novos sítios, recolhi novos objectos, que agora estão cheiinhos de vontade de aparecer, quais fadas e duendes em busca de transporte para uma nova aventura.
Ficha Técnica - Encenação: Delphim Miranda; Textos: António José Clemente; Interpretação: António Clemente, Luís Tomás; Cenografia e Adereços: António Clemente, Bruno Cartaxo e Luís Tomás (sob a direcção de Delphim Miranda); Sonoplastia e Luminotecnia: Bruno Cartaxo, Joel César; Execução Guarda Roupa: Carolina Mourão; Sapatos: Zé Morango; Arca do Viageiro: Alberto Cravo; Serralharia: Jacinto Craveiro
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