O Palácio Foz foi pequeno para acolher a multidão que quis ver e ouvir, ao vivo, a nova grande voz do Fado, Maria Azoia, na apresentação, em Lisboa, do seu primeiro álbum “Ao Vivo no Teatro Sá da Bandeira”.
No seu primeiro espectáculo em Lisboa, Maria Azoia chegou, cantou e encantou. O mar de gente que se deslocou ao Palácio Foz, ontem, dia 22 de Abril, para ver, pela primeira vez, ao vivo, a nova grande voz do Fado saiu de alma cheia. O timbre único da sua voz que é, ao mesmo tempo, forte e doce fez as centenas de pessoas correrem para o Palácio Foz. A interpretação e a energia contagiante de Maria Azoia fizeram daquela noite uma “noite mágica”. São estas noites mágicas, que se vão repetindo sempre que Maria Azoia sobe ao palco, que levam muitos a chamar-lhe a nova “princesa do Fado”.
Acompanhada por Luís Petisca na guitarra portuguesa, por Tiago Silva na viola, e por Paulo Paz no contrabaixo, este primeiro trabalho discográfico, gravado ao vivo e sem artifícios de estúdio, mostra a voz de Maria Azoia, tal como ela é. O disco congrega temas da grande referência da voz nacional, Amália Rodrigues, com alguns temas originais. O poema de Florbela Espanca, “Fanatismos”, foi musicado especialmente por Luís Petisca para Maria Azoia. O poema “Trago esta borboleta no meu peito” sobre o tradicional “Fado Alberto” de Miguel Ramos, tem letra original de Maria Azoia.
Maria Azoia tem 26 anos e canta desde os 9. Natural de Santarém, onde pega o touro, joga râguebi e esgota espectáculos às centenas, Maria Azoia conquista agora a capital e prepara-se para encantar o país e o Mundo. Deseja cantar enquanto for esse o seu destino, e partilhar com os outros o fado que lhe vai na alma.
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