Cinco javalis da família Suidae são os mais recentes bebés do Monte Selvagem, em Montemor-o-Novo, que assim continua a ser um dos espaços com maior taxa de natalidade entre os seus congéneres.
Filhos de um casal de javalis doados por razões de bem-estar animal ao parque, as crias fazem, desde a última semana de Março, altura que nasceram, as maravilhas de quem visita e tem a sorte de os conseguir avistar ainda muito escondidos “debaixo das saias da mãe”.
Espécie originária dos bosques de folha caduca de mista da grande parte da Europa, incluindo Portugal, norte de África e parte da Ásia, os javalis em cativeiro podem atingir uma longevidade de quase 20 anos, enquanto que os seus parentes selvagens vivem uma média de 8-10 anos.
Omnívora, a família de javalis do Monte Selvagem alimenta-se do mesmo que os javalis em estado selvagem: bolotas, bolbos, castanhas, plantas verdes de batatas, como também carcaças, minhocas, larvas de insectos, roedores, etc., fazem parte da dieta destes suínos.
Animais com um comportamento sobretudo crepuscular e nocturno, os machos são geralmente solitários, excepto durante a época de cio, enquanto as fêmeas são mais sociais, formando grupos com os juvenis. A reprodução é vivípara com uma gestação normalmente de 115 dias, que pode resultar em 3 ou até 10 crias.
Os javalis são ancestrais selvagens do porco doméstico que, se tiver bons abrigos, prospera em terrenos cultivados, causando assim prejuízos económicos aos agricultores e o aumento da caça do javali (factor determinante para a mortalidade dos adultos).
Recorde-se que entre a natalidade registada no parque, contam-se também espécies como os lémures-de-cauda-anelada, as lamas, as avestruzes, os cangurus, gamos e tantos outros.
Os mais de 400 animais de 75 espécies fazem do Parque Monte Selvagem um dos mais característicos espaços nacionais de alojamento e protecção da vida animal.
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