03 janeiro 2011

Entretenimento: Cinema em Janeiro na RTP2

Sessão Dupla: Presidentes, eleições e luta pelo poder
Sábado, 8 de Janeiro de 2011, 22h40
O fascínio do poder. De como obtê-lo e de como o manter. Os recursos e as estratégias de confronto, a ultrapassagem de todas as regras para superar o adversário. Aproximam-se eleições presidenciais em Portugal e a Sessão Dupla exibe dois filmes sobre eleições, sejam elas políticas ou para o seio de uma organização mafiosa. É sempre o poder, a vertigem do poder, que faz movimentar os candidatos.

OS HOMENS DO PRESIDENTE (All the President Men)
Dois jornalistas investigam o escândalo de Watergate para o jornal Washington Post. Descobrem uma rede de espionagem que acaba por levar à renúncia do então presidente dos Estados Unidos: Richard Nixon.
Tudo, porém, começou num patamar muito mais baixo. Em princípio trata-se de um assalto ao edifício Watergate por cinco aparentes ladrões. Afinal o que tinha ocorrido foi um caso de espionagem política, já que naquele edifício se albergava a sede do Partido Democrático.
É neste momento que vão surgir no cenário jornalístico os repórteres Robert Woodward e Carl Bernstein, do Washington Post. A partir daí, todo o filme mostrará o esforço e os méritos de dois profissionais em busca da verdade factual na solução de um caso extremamente obscuro.

ELEIÇÃO (Hak se wui/Election)
A história desenrola-se entre os Wo Shing, a mais honrada tríade de Hong Kong. Os tios, os anciãos que governam a organização criminosa, estão prestes a eleger um novo chefe executivo. Lok, que é sábio e cauteloso, é o candidato principal para este posto cobiçado, mas Big D, com a sua personalidade tempestiva, acredita que é a pessoa certa para o cargo e recusa render-se. Os dois homens vão travar uma batalha sangrenta quando o símbolo ancestral do poder Wo Shing, um bastão de cabeça de dragão, desaparece.
Este é um bom exemplo da mestria do realizador Johnnie To.

Sessão Dupla: Uma noite com Eric Rhomer
Sábado, 15 de Janeiro de 2011, 22h40
Um ano depois da sua morte, Sessão Dupla dedica uma noite a Eric Rohmer, exibindo dois dos seus filmes mais emblemáticos. O último que realizou, organizando uma extraordinária fábula sobre o amor, e um filme do início dos anos setent a em que a contenção e o não dito são mais evidentes do que o que é visto.

OS AMORES DE ASTREA E CELADON (Les Amours d’Astrée et de Celadon)
O pastor Celadon e a pastora Astrea estão unidos por um amor único e puro. Vivem no meio de uma floresta maravilhosa. Enganada por um pretendente, Astrea repudia Celadon que, por desespero, se atira a um rio. Ela julga-o morto, mas ele é secretamente salvo por ninfas. Fiel à sua promessa de não reaparecer aos olhos da sua bela, Celadon deverá superar provas para quebrar a maldiç&ati lde;o.
O último filme de Rohmer que aqui dá vida a uma maravilhosa história de amor.

O JOELHO DE CLAIRE (Le Genou de Claire)
Jerome é um diplomata que passa suas últimas férias de solteiro às margens do lago Annecy. Ali encontra Aurora, uma escritora italiana que é sua amiga e que alugou um quarto na casa de uma senhora e das suas duas filhas, Laura e Claire. Aurora avisa-o de que Laura está interessada nele, incentivando-o a ter um último namoro antes do casamento. Mas Jerome está interessado em Claire, tendo um desejo obsessivo de acariciar o seu joelho.

Sessão Dupla: Filmes de Moçambique e de Cabo Verde
Sábado, 22 de Janeiro de 2011, 22h40
O cinema dos países de língua portuguesa através de dois filmes. Em Moçambique, Teresa Prata adaptou um romance de Mia Couto. Em Cabo Verde, Leão Lopes procurou as raízes do país na transição iniciada no período final do colonialismo.

TERRA SONÂMBULA
Muidinga e Tuahir atravessam Moçambique. Muidinga lê no diário, encontrado ao lado de um cadáver, a história de uma mulher que, encerrada num navio, procura o filho. Muidinga convence-se que ele é o menino procurado no diário. Vai então ao encontro da mulher, com Tuahir, um velho seco e cheio de histórias que o trata como filho. A viagem é dura: movem-se entre refugiados em estado de delírio. Para não enlouquecerem, têm-se um ao outro. A estrada por onde caminham, como sonâmbulos, é mágica: entende os seus desejos e move-os de um lugar a outro, não os deixando morrer enquanto eles não alcançarem o tão sonhado mar. Os dias são de fuga, dos guerrilheiros e da fome, as noites são de busca de uma história de aventuras.
O filme é uma adaptação de um romance de Mia Couto, u m dos maiores escritores de língua portuguesa.

ILHÉU DE CONTENDA
A história da decadência de uma família de colonizadores residentes na Ilha do Fogo, Cabo Verde, no ano de 1963. A velha aristocracia, detentora da terra, assim como do comércio, começa a desagregar-se. Aparece então uma classe de mulatos, cujo poder assenta sobretudo no comércio. Lentamente, nasce uma nova identidade, uma mistura da cultura africana com a portuguesa, de uma intensa sensualidade e de um profundo amor pela terra…

Sessão Dupla: A noite dos musicais
Sábado, 29 de Janeiro de 2011, 22h40
O mus ical marcou uma era na história do cinema, mas o segundo filme a exibir esta noite, realizado meio século depois de “Serenata à Chuva”, mostra que o género não morreu.

SERENATA À CHUVA (Singing in the Rain)
Hollywood, 1927. Don Lockwood e Lina Lamont são a dupla mais famosa do cinema mudo. Os seus filmes são um verdadeiro sucesso e as revistas apostam numa relação íntima entre os dois, o que não existe na realidade. Com a chegada do cinema falado, que se torna a nova moda entre os espetadores, o par romântico é confrontado com a realização de um musical, onde é necessário ter um bom desempenho vocal. Mas Lina tem um problema grave: a sua voz é demasiado aguda para os filmes sonoros. Kathy Selden, é então contratada para dobrar a voz da popular atriz e um novo mundo se abre.
O mais célebre dos musicais e dos mais festivos filmes da história do cinema.

NOS LÁBIOS NÃO… (Pas sur la bouche)
Durante uma estadia nos Estados Unidos, Gilberte Valandray casou-se em primeiras núpcias com um americano, Eric Thomson. O casamento falhou, mas como a união não foi registada no consulado francês, nunca chegou a ser reconhecida em França. De regresso a Paris, Gilberte casa com Georges Valandray, um rico industrial. Este, para quem só há felicidade conjugal quando se é o primeiro marido da mulher, é escrupulosamente mantido na ignorância do casamento com Eric Thomson. Só a irmã de Gilberte, Arlette Poumaillac, ainda solteira, conhece o segredo

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