Termina na próxima terça-feira, dia 2 de Novembro, na Galeria de Arte do Casino Estoril, a exposição de pintura de Paulo Ossião, a oitava mostra individual que este autor realiza nesta galeria, contando-se por dezenas as colectivas em que participou.
Esta é, segundo o autor, uma das suas melhores exposições da sua carreira, que ficará na lembrança de quem teve o privilégio de a ver, ou se ainda não o fez, de a visitar até à próxima terça-feira, dia 2, das 15 às 24 horas.
Quem diz Paulo Ossião, diz um dos maiores aguarelistas portugueses contemporâneos, que adoptou, desde sempre, a aguarela como modalidade única. A sua cor preferida é o azul, em um número quase infinito de tonalidades. Os azuis dos azulejos dos velhos casarios de Lisboa, do seu rio, do mar e dos horizontes largos, do céu que cobre a cidade, por vezes com alguns trabalhos horizontais de grande dimensão, num abraço envolvente da nossa velha capital.Todas as cidades têm os seus pintores preferidos. Paulo Ossião é, agora, um dos retratistas dilectos de Lisboa, como, no seu tempo, o foram Carlos Botelho ou Francis Smith.
Na presente exposição apresenta 35 trabalhos, dos quais cerca de 20 têm como tema a capital. Alguns deles sobre grandes espaços, mas a maioria de aspectos e recantos que todos conhecemos. Algumas ruas antigas, fervilhando de gente, pequenos bares e espaços comerciais mais característicos, como a Brasileira do Chiado, o Martinho da Arcada, a Tendinha do Rossio, a Ginjinha do Largo de S. Domingos, as ruas da Madalena e do Ouro ou, o Terreiro do Paço e o seu Cais das Colunas, temas, diz o autor, que poderiam ser letras dos fados de Amália.
Esta é, segundo o autor, uma das suas melhores exposições da sua carreira, que ficará na lembrança de quem teve o privilégio de a ver, ou se ainda não o fez, de a visitar até à próxima terça-feira, dia 2, das 15 às 24 horas
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