Depois do lugar cimeiro conquistado em França, muito por causa do seu blogue La République des Livres, vinculado ao jornal diário Le Monde e um dos mais lidos pelos internautas franceses, Pierre Assouline estreia-se entre nós com Rosebud.
“Citizen Kane também me fez biógrafo”, escreve o autor nas primeiras páginas do primeiro capítulo de Rosebud, obra que reúne fragmentos de biografias de várias personalidades históricas, de Kipling a Picasso, passando por Diana Spencer.
“Todos estes destaques de biografias são sombras de verdades. Isolá-los para os colocar um a um na lâmina fosca do microscópio é como inventá-los. Eles não têm existência histórica senão pela importância que se lhes concede. Extravagante talvez, resolutamente arbitrário e de tal modo subjectivo. No fundo que importa que o essencial de uma vida consista no inefável”, acrescenta.
Rosebud é sobre isso mesmo, sobre esse pormenor indescritível que se eleva e abre horizontes insuspeitos. “(…) pode ser uma vestimenta, um objecto, um gesto. Uma obra de arte eventualmente. Ou uma madalena. Talvez um traço ou um sinal. Às vezes mesmo uma simples página de um livro. Ou uma palavra.”, defende Pierre Assouline.
Um livro editado no próximo dia 18 pela Bertrand.
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