A obra de Luís Palma tem inventariado a produção de imagens em registo fotográfico com uma preocupação que se rege no domínio da consciência política. Por outro lado, subsiste a relação entre a necessidade de revelar a “qualidade da imagem”1 e a mutabilidade que se encontra inerente à realidade observada. O trabalho do artista questiona o olhar sobre a paisagem (não como género) reclamando para si outra perspectiva mais evidente que reafirma a distinção de
imagens vivas, identificáveis de lugares específicos, e que acabam por equacionar toda uma experiência temporal de fundo significativa para a sua própria percepção. Neste sentido, são os elementos marcantes dos lugares que definem o subsequente conhecimento das (inter)relações estabelecidas: “O contraste com as formas do cenário parece ser o mais importante.”
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