Inaugurado a 20 de Maio de 1911, o Café Paraíso comemora na próxima sexta-feira o seu centésimo aniversário. Carismático, local privilegiado de lazer e cultura por onde passaram diversas personalidades, o Café Paraíso é reconhecido como um dos pilares da sociedade tomarense.
Património arquitectónico e cultural de importância inegável, o Café Paraíso é um dos locais com paragem obrigatória em Tomar. Como agradecimento a todos os que contribuíram para a longevidade do café, a gerência do “Paraíso” vai oferecer aos seus clientes diversas surpresas, de entre as quais o retrato dos seus primeiros dias, através de uma recriação histórica das vestes dos clientes e empregados no longínquo ano de 1911.
Propriedade da “Empreza do Paraízo de Thomar” composta por cinco sócios, o Café Paraíso viria mais tarde a ser propriedade de apenas um deles, Manuel Cândido da Mota. Desde o início, o Café Paraíso foi para muitos tomarenses um ponto de encontro. Serviu de tertúlia e assistiu ao evoluir da cidade e dos tempos.
Em 1946, já sob a gerência de Manuel Mota Grego (sobrinho de Cândido da Mota), sofreu grandes obras de remodelação, transformando-se num local de elite rodeada por dezenas de espelhos importados de Itália e mesas com tampo em mármore, que ainda hoje compõem o espaço.
A última transformação do estabelecimento deu-se já com a actual gerência em 1993, quarta geração à frente do “Paraíso”. Decidiram dar-lhe nova vida, mantendo a arquitectura deixada pelo avô mas abrindo as portas à juventude.
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