Enquanto os Estados Unidos se preparam para assinalar o 10º Aniversário do dia que mudou a América e o Mundo, o National Geographic Channel apresenta ‘O 11 de Setembro de Bush’.
Este documentário, que estreia a 05 de setembro, às 21h30, revela em exclusivo e em primeira mão as considerações do homem que esteve no epicentro das decisões do Governo dos EUA para fazer face ao maior atentado terrorista em solo americano. Ao longo de uma entrevista que durou dois dias, o antigo Presidente fala de detalhes espontâneos e da sua própria experiência nas horas e dias que se seguiram aos ataques. ‘O 11 de Setembro de Bush’ abre também uma nova janela para a sua vida pessoal, revelando imagens nunca antes divulgadas que constam da George W. Bush Presidential Library.
Até hoje, George W. Bush nunca havia discutido em frente às câmaras o que pensou e o que sentiu durante o processo em que foi obrigado a tomar decisões de vida ou morte, nos primeiros minutos, horas e dias após os ataques. Na mais profunda e pessoal entrevista que alguma vez deu sobre o 11 de setembro, George W. Bush fala pela primeira vez do que foi viver aquele dia simultaneamente como Presidente encarregue da proteção dos seus compatriotas e como homem de família preocupado com os seus.
Ao longo dos dois dias que a entrevista durou, George W. Bush contou a sua história na primeira pessoa, começando pelo seu jogging matinal que antecedeu a visita a uma escola primária onde foi informado de que o país estava sob ataque. Ficamos a saber o que Andrew Card lhe murmura ao ouvido e o impacto da situação numa sala de aula cheia de crianças e de imprensa; ficamos a conhecer os seus esforços para falar à nação; as preocupações dos Serviços Secretos com a sua segurança a bordo do Air Force One; o fluxo de informação entre os militares, os serviços secretos e a imprensa; e a sua visita histórica ao Ground Zero, em Nova Iorque no rescaldo deste momento sem precedentes na nossa história.
“Do ar parecia como… uma cicatriz gigante. Mas quando cheguei ao local, foi como chegar ao inferno”, disse o Presidente sobre a sua visita ao Ground Zero a 14 de setembro de 2001.
George W. Bush partilhou também nesta entrevista, as suas preocupações pessoais, semelhantes às de tantos americanos, com os seus pais, as suas filhas e a sua mulher. No documentário podemos ouvir a sua emocionada resposta quando lhe perguntam o que sentiu, não como Presidente, mas como homem preocupado com a sua família: “Uma das minha preocupações, como a de muitos maridos, era ‘a minha mulher está bem?’, ‘a Laura está bem?’, bem como ‘As nossas filhas estão bem?’”.
Coincidentemente, a entrevista realizou-se apenas dois dias depois do anúncio do Presidente Obama de que os Estados Unidos haviam morto Osama Bin Laden. Bush reagiu a essa notícia perante as câmaras: “E o Presidente Obama ligou-me e disse-me que o Osama Bin Laden foi morto. A minha resposta foi congratulá-lo e aos agentes que concluíram uma missão muito perigosa… E por isso estava agradecido. Não senti uma grande alegria. O meu sentimento foi de fechar um capítulo. E um sentimento de gratidão por se ter feito justiça.”
Na extensa e profunda entrevista, as espontâneas observações do antigo Presidente mostram o seu trajecto pessoal ao longo de um dos mais inesquecíveis momentos da História recente.”Não houve política, nem agenda, enquanto recordámos o que se passou naquele dia”, explica Peter Schnall, produtor executivo e realizador, que conduziu a entrevista, “o que vão ouvir é a história pessoal de um homem que por acaso era o nosso Presidente. Ouvir como ele lidou com sentimentos de raiva e frustração, juntamente com a sua demanda pessoal para liderar o nosso país através destes ataques devastadores foi incrivelmente poderoso”.
“Eventualmente, o 11 de setembro será um dia no calendário, será como o dia de Pearl Harbor’, conclui George W. Bush, “Mas para os que o viveram, será um dia que nunca esqueceremos”.
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